COLUNA VIDA DE ÁRBITRO
Mauro Viana
O futebol é uma alternativa de vitalidade e perspectivas de uma atitude física e mental. A multidão torcedora se constitui numa manifestação em si mesma, o que acrescenta uma dimensão extra-evento, multiplicando a intensidade das emoções que ele suscita. Vivemos em um país que sua população ama o futebol, visto que reune multidões e a cada dia vemos jogadores milionários e clubes brigando por técnicos.
Por sua vez uma figura importantíssima no campo de jogo fica esquecida, e quando é lembrada, é apenas com xingamentos pelos “erros”. No futebol profissional, nas imagens de TV é a imagem que mais aparece, com exceção dos alas - normalmente é quem mais corre no campo - é a ele cobrado uma visão de “mosca”, diferente dos outros jogadores, que por vezes, tem um companheiro ao lado e bem colocado para receber uma bola e não é visto. Amigos(as), não estou falando dos milionários jogadores que estão na mídia e são muito importantes para seus clubes, mas estou falando da figura esquecida que é vaiado apenas por estar no estádio, por que “ele” nunca vai agradar as duas torcidas, sempre haverá as reclamações infundadas de torcedores. Esta descrição caberia comumente a um atacante que visa as lentes, mas não, este é o árbitro de futebol.
Esta imagem caracterizada pelo desprezo das construções refletidas ou das ofuscações lógicas e pela ativação sistemática do inconsciente e do irracional, do sonho e dos estados mórbidos, valendo-se de uma interpretação psicanalítica do momento do êxtase, tem como ponto positivo a renovação dos valores comportamentais coletivos e sociais.
Seja do futebol profissional ou amador, o árbitro de futebol é acima de tudo um herói, que entra em campo apenas para proporcionar um jogo igual e prazeroso para as equipes e torcedores. Mas a realidade é outra: Quem nunca "xingou" um árbitro?
Mauro Viana é árbitro de futebol de campo (SAFESP) e society (FPFS).
Mauro Viana
O futebol é uma alternativa de vitalidade e perspectivas de uma atitude física e mental. A multidão torcedora se constitui numa manifestação em si mesma, o que acrescenta uma dimensão extra-evento, multiplicando a intensidade das emoções que ele suscita. Vivemos em um país que sua população ama o futebol, visto que reune multidões e a cada dia vemos jogadores milionários e clubes brigando por técnicos.
Por sua vez uma figura importantíssima no campo de jogo fica esquecida, e quando é lembrada, é apenas com xingamentos pelos “erros”. No futebol profissional, nas imagens de TV é a imagem que mais aparece, com exceção dos alas - normalmente é quem mais corre no campo - é a ele cobrado uma visão de “mosca”, diferente dos outros jogadores, que por vezes, tem um companheiro ao lado e bem colocado para receber uma bola e não é visto. Amigos(as), não estou falando dos milionários jogadores que estão na mídia e são muito importantes para seus clubes, mas estou falando da figura esquecida que é vaiado apenas por estar no estádio, por que “ele” nunca vai agradar as duas torcidas, sempre haverá as reclamações infundadas de torcedores. Esta descrição caberia comumente a um atacante que visa as lentes, mas não, este é o árbitro de futebol.
Esta imagem caracterizada pelo desprezo das construções refletidas ou das ofuscações lógicas e pela ativação sistemática do inconsciente e do irracional, do sonho e dos estados mórbidos, valendo-se de uma interpretação psicanalítica do momento do êxtase, tem como ponto positivo a renovação dos valores comportamentais coletivos e sociais.
Seja do futebol profissional ou amador, o árbitro de futebol é acima de tudo um herói, que entra em campo apenas para proporcionar um jogo igual e prazeroso para as equipes e torcedores. Mas a realidade é outra: Quem nunca "xingou" um árbitro?
Mauro Viana é árbitro de futebol de campo (SAFESP) e society (FPFS).
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